Jung diz: “A anima, sendo feminina, é a figura que compensa a consciência masculina. Na mulher, a figura compensadora é de caráter masculino, e pode ser designada pelo nome de animus”
Isso acontece quando o ser humano deixa de buscar a felicidade no mundo externo, no parceiro ou parceira, e sendo o relacionamento amoroso uma busca em primeira instância como evolução individual-coletiva, ou seja um acordo entre duas pessoas pela busca da transcendência, havendo mais simpatia e equilíbrio que antipatia e desequilíbrio (embora também possam aceitar o desequilíbrio para promover o equilíbrio consciente)
Essa integração dos arquétipos masculino e feminino segundo Jung (Anima e Animus) é a busca do equilíbrio, do sagrado dentro de si mesmo. Um relacionamento amoroso é dado como calmo ou turbulento, devido as exteriorizações desses dois arquétipos.
Dado tais exemplos, quando o homem fica calmo e a mulher fica agressiva, e o inverso também acontece.
Aqueles que estão na fase de desenvolvimento desse equilíbrio tem uma certa clareza mental sobre estes aspectos, embora inconscientemente, esses de fato estão equilibrando consigo mesmo e consequentemente com familiares, amigos e principalmente o relacionamento amoroso como também atraindo circunstância que promove a paz e o equilíbrio.
Na história o homem abusou do seu poder e desequilibrou seu próprio aspecto masculino que hoje fica registrado no inconsciente coletivo feminino segundo C. Jung.
O homem deve aprender a integrar e assimilar sua anima
A Anima é a parte feminina (emotiva) do homem
Como cultivar a Anima:
Exercitar a parceria nas relações, se dispor a trabalhar em equipe.
Se colocar a serviço do outro
Cuidar dos filhos ou de crianças
Praticar atividade artística
Buscar o espiritual
Cultivar a fantasia ativa – experimente escrever para sua anima.
Cultivar a religiosidade - (sua espiritualidade)
Procurar o encontro com seu Eu (concentração, relaxamento, meditação, contemplação e isolamento)
Cuidar da casa
Fazer trabalhos manuais
Fazer atividades lúdicas – brincar
Cantar ou dançar
Fazer atividades que exijam paciência.
A integração e assimilação da anima do homem pode ser encontrada no livro - Curando a Alma Masculina de Judy DWIght H,
Neste livro destacaram-se temas predominantes no estudo dos padrões da psique masculina em mitos gregos, nas lendas do Santo Graal e nas Escrituras judaico-cristãs. Cada um tem caráter singular na consciência masculina. Para o autor, devemos nos reconciliar com cada um desses padrões arquetípicos, subjacentes no âmago da nossa personalidade. Eles estão vivos na psique masculina, afetando a nossa história presente.
A mulher deve aprender a integrar e assimilar seu animus
A Aninus é a parte masculina do homem
Como cultivar o Animus:
Exercitar a parceria nas relações, se aproximar verdadeiramente das pessoas.
Promover a organização da casa, do trabalho, da agenda.
Buscar a realização profissional
Buscar o espiritual (concentração, relaxamento, meditação)
Estudar ciência, matemática, filosofia, história
Cultivar a fantasia ativa – experimente escrever para seu animus
Procurar o encontro com seu Eu
Trabalhar com a terra
Estudar de forma sistemática
Trabalhar com atividades que exijam prazo
Iniciar um projeto pessoal por menor que seja
Se o homem integra sua Anima ele desenvolve: Desenvolve a capacidade de sentir o que se passa no outro ser humano, desenvolve a retidão de caráter, a ponderação no julgamento, a sensibilidade em lidar com o outro, o senso de Justiça, a polidez, a gentileza, liberta o sentir, a criatividade, a capacidade de ouvir, a integração com a família, a capacidade de liderança, encontra um sentido para a vida, respeito e devoção pela mulher, o interesse pela ecologia.
Se a mulher integra seu animus ela desenvolve: Capacidade de concentração, capacidade de agir, pensamento claro, equalizar a simpatia e a antipatia, não se deixar subvalorizar, tornar-se mulher e não mãe, torna-se forte mas não “machona”, raciocínio lógico, objetivar sentimentos e não se deixar levar por ele, compreender o Homem de maneira mais abrangente, ter metas e aspirações e conseguir trazê-las para terra, a capacidade de controlar a fala e não ser fofoqueira, a capacidade de manter-se neutra e não criar conflitos, capacidade acolher e cuidar do outro, compreensão mais ampla de seu papel e a doação para família, a força do discernimento diferenciando o real da fantasia.”